Parte 1. Introdução sobre o molusco

“As vieiras são moluscos bivalves marinho. Encontram-se em vários oceanos e abundantemente na América do Norte, norte da Europa, e Japão, sendo bastante apreciadas como alimento refinado. Nos países de língua inglesa são conhecidas como scallop, em francês são a famosa coquille saint-jacques. As conchas coloridas em forma de leque de algumas vieiras, com seu padrão de pregas radiantes, são apreciadas por colecionadores e malacologistas e tornaram-se um símbolo de heráldica e de Santiago Maior, ostentado pelos peregrinos a Santiago de Compostela. É também a concha representada em O Nascimento de Vénus de Botticelli. A sua característica mais interessante na vida selvagem, segundo o National Geographic, é serem nadadores ativos, sendo o único bivalve migratório, movendo-se por propulsão com ajuda do músculo adutor. As Vieiras possuem olhos com lente e retina, mais complexos do que os de outros bivalves. Embora não consigam ver formas, podem detectar a luz e movimento. Uma vieira nômade pode nadar, abrindo e fechando rapidamente as conchas. Este método de locomoção é também uma técnica defensiva, protegendo-a da ameaça de predadores. Algumas vieiras podem fazer um som suave mas audível de um estalo ao bater as conchas debaixo da água, levando a que lhes chamem “vieiras cantoras”.” *

*fonte 

Parte 2. Vieiras e Props

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Desde que iniciei esta caminhada no mundo dos blogues de culinária, já lá vão sete anos, comecei a ser fã de props, ou seja, de loiças, talheres, panos de cozinha, toalhas, entre outras coisas para as quais vou encontrando utilidade na preparação do cenário das fotos, um dos aspetos deste hobby de foodblogger que me dá mais prazer. Por este motivo, a família, os amigos, e até algumas pessoas que conheço há menos tempo, sabendo deste meu gosto, me têm presenteado com diversos mimos que estão revestido de grande valor. Nestas fotos, por exemplo, está um pratinho com uma estampagem de uma paisagem azul que me foi oferecido por uma amiga, outro ao centro, comprado numa feira de segunda-mão, um jarro que foi prémio de bazar, estão talheres diversos, comprados num flea market, na minha última viagem a Paris, um pano de loiça, bordado, costurado e oferecido pela minha sogra, e conchas e búzios, servidos nas entradas do último festival de gastronomia do concelho onde vivo. Nada é por acaso. Os objetos, tal como nós, desejam uma história, remetem-nos para pessoas e espaços. Ou seremos nós que os enaltecemos com as nossas vivências? Hoje, estes props estão aqui para contar a história desta receita, onde as vieiras são as atrizes. Eu também estou: junto ao fogão na preparação da receita, como encenadora nas composições e atrás do disparo da máquina fotográfica. Aqui está a prova de que velho ou novo, valioso ou modesto,  tudo concorre para a transformação de ideias em realidade. E prometo não filosofar mais hoje.

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Parte 3. A receita- Vieiras com manteiga de alho e lima e pesto de amêndoa 

Ingredientes para as vieiras e para o pesto

  • uma embalagem de vieiras congeladas (7/8 unidades)
  • manteiga
  • sumo e raspa de lima
  • pimenta rosa
  • flor de sal
  • 3/4 chávena de folhas de manjericão fresco
  • 3 dentes de alho
  • 1/4 chávena de amêndoa torrada
  • 1/4 chávena de azeite
  • 25 g de queijo parmesão ralado

Preparação do pesto de amêndoa

 

1. Coloque o manjericão e um dente de alho no almofariz e esmague.

2. Junte o sal e metade da medida de azeite. Volte a esmagar até obter uma massa uniforme.

3. Adicione as amêndoas trituradas e o restante azeite, e volte a esmagar.

4. Junte o queijo parmesão e envolva todos os ingredientes.

Preparação das vieiras

  1. Descongele as vieiras totalmente.
  2. Tempere-as com flor de sal e pimenta rosa.
  3. Pique dois dentes de alho e leve-os a alourar numa colher de sopa de manteiga. Quando começar a borbulhar, coloque as vieiras e cozinhe-as 3 minutos de cada lado, em lume brando.
  4. Perfume com sumo e raspa de lima.
  5. Sirva com o pesto de amêndoa.

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