Um passeio na “floresta” e sopa rústica de cogumelos

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Tenho a sorte de morar numa zona muito arborizada. Para construírmos a casa, nós tivemos mesmo de desbastar parte das árvores. Existem também matas nos quatro limites do nosso terreno, portanto, os passeios pedestres são um hábito mesmo de inverno.

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Seguimos os trilhos feitos pelo Homem, e por alguns animais, e respiramos o melhor da natureza.  Apesar de conhecermos quase todos  os itinerários, há sempre em todos eles um elemento surpresa. E os diferentes elementos dos nossos passeios davam para outras tantas histórias.E lá vamos os cinco. Sim cinco, porque, para além de nós quatro, levamos sempre o nosso Labrador, que segue à frente, como se fosse um detetor de minas e armadilhas, farejando tudo à passagem e desaparecendo por entre a folhagem.

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A verdade é que, retirando o pormenor de certos cães, mais ou menos ferozes, que, por vezes, encontramos no caminho, o passeio é um excelente retemperador de energias. Os miúdos adoram calcar as folhas de eucalipto e sentir-lhes o cheiro, saltar por cima de ramos caídos, espreitar por entre as árvores e parar para apreciar as flores e os líquenes selvagens. Imaginam tocas de coelhos e casas de duendes nos buracos das árvores e correm felizes à nossa frente.

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Desta vez, parámos para apreciar estes cogumelos que acabaram de servir de inspiração para esta sopa reconfortante.

Sopa Rústica de Cogumelos 

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Ingredientes

1 embalagem de mistura de cogumelos (marca continente)

1 batata doce grande

1 batata branca

1 cenoura pequena

1 cebola

água q.b.

sal

azeite

1 colher de sobremesa de natas por prato

 

Modo de Preparação

1. Num tacho, faz-se um refogado leve com cebola e azeite. Quando esta estiver translúcida, adiciona-se 2/3 do conteúdo da embalagem de cogumelos. O restante será para adicionar após o creme estar pronto. Mexe-se com uma colher de pau.

2. Junta-se a cenoura picada, a batata-doce e a batata branca aos pedaços e cobre-se tudo com água.

3. Tempera-se com sal e deixa-se cozinhar com o tacho tapado.

4. Quando cozinhado, tritura-se com a varinha-mágica. Se constatarmos que o creme está muito espesso, acrescenta-se mais um pouco de água e deixa-se levantar fervura antes de se adicionar os cogumelos reservados.

5. Coze mais 10 minutos.

6. Na momento de servir, coloca-se em cada prato de sopa uma colher de sobremesa de natas.

Obs. Esta é uma sopa que deve ser servida bem quentinha.

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12 Replies to “Um passeio na “floresta” e sopa rústica de cogumelos”

  1. Reconfortante, mas por momentos pensei que tivesses apanhado os cogumelos do passeio!
    A minha mãe conhece todas as variedades. Nas férias de Natal, fez-me um arroz de míscaros divinal!
    Adoro cogumelos. De qualquer maneira!
    Bjs e bom domingo.
    Maria

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    1. Sabes, quando reli o texto também percebi que o leitor podia ficar com essa impressão, mas é óbvio que sem conhecimentos em cogumelos nunca iria cozinhar os que encontramos pelo caminho.
      És uma sortuda pois tiveste o arroz da mãezinha, e de míscaros. Adoro esta variedade em particular. O meu marido, transmontano, costuma acrescentá-los à carne guisada. Qualquer dia faço a receita e partilho. Beijinhos e bom fim de semana.

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  2. Que maravilha deve ser viver num sitio assim, Patricia! Esses passeios devem ser óptimos para relaxar, e ajudar a centrar…
    A sopa ficou com um aspecto fabuloso e reconfortante!
    Beijinhos

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