Acordei. Levantei-me. Dirigi-me até à máquina de café, quase de olhos fechados. Liguei-a. Escolhi a cápsula e deixei que o café escorresse lentamente para a chávena, difundindo pela cozinha um lento despertar. Pensei que estava em agosto e que possivelmente já houvessem amoras nas silvas. Pensei também que em breve iria apanhar uva-da-serra. Abri o frigorífico e retirei um frasco de compota de uva-da-serra para barrar na torrada. Enganei-me. Era efetivamente doce de amora. Devia rotular as compotas, mas nem sempre o faço. Confio na memória e limito-me a decifrar pelo exterior do frasco o conteúdo. Desta vez a estratégia não deu certo. Não fazia mal. Estamos no tempo das amoras. Iria apanhá-las para guardar este fruto de fim de verão e poder disfrutá-lo sempre que quisesse. De repente, pensei que aquele doce ficaria muito bem como recheio de uma torta. E, assim, tudo se concretizou em meia hora, ainda a tempo do café da manhã cá de casa. Para mim, toda a altura do dia podia ser o momento certo para se saborear um docinho. Cortei a torta em fatias generosas e acondicionei-as numa marmita para oferecer a amigos. A comida sabe sempre melhor quando é partilhada.
Torta de Amora Silvestre
Ingredientes
6 ovos
150 g de açúcar (a receita dizia 200)
200 g de farinha (a receita dizia 250g)
1 colher de café de aroma de baunilha ( não incluído na receita original)
2 colheres de chá rasas de fermento para bolos
1 frasco de compota (usei de amora silvestre)
Preparação
Ligar o forno a 180ºC.
Bater os 6 ovos inteiros com 150 g de açúcar durante dois minutos.
Juntar a farinha, 200 g, o aroma de baunilha e duas colheres de chá rasas de fermento para bolos. Bater tudo.
Forrar o tabuleiro do forno com papel vegetal. Untar o papel vegetal com manteiga e polvilhar com farinha.
Verter o preparado para o tabuleiro.
Cozer durante 15 minutos.
Desenformar de imediato para cima de uma toalha polvilhada com açúcar. Deixar arrefecer 10 minutos e rechear com o doce que se desejar.
Usar a toalha para ajudar a enrolar a torta.
Dicas:
- Não deixar que a torta coza demasiado. Poderá ter tendência para quebrar ao desenrolar; Quinze minutos serão aqui suficientes.
- Desenrolar com cuidado, apertando a torta uniformemente contra a toalha polvilhada de açúcar.
receita adaptada do livro básico da Bimby
Doce de Amora é o meu preferido, mas há alguns anos que não consigo encontrá-las na minha aldeia e aqui em Portugal continental (ia dizer continente, mas podia haver dúvidas…) não é fácil encontrar à venda das frescas. Bem sei que as há congeladas, mas não me seduzem tanto.
A tua Torta ficou tão apetitosa, que de certeza não sobrou nenhuma fatia!
Gosto muito das tortas e do pão de ló porque são bolos muito fáceis e rápidos de confeccionar e são muito versáteis pela quantidade de recheios que podemos utilizar.
Obrigada pela partilha. Uma boa semana. Bjs. Bombom
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E não é esse o propósito da comida? Partilhá-la com quem mais gostamos? E uma torta assim demonstra mais que bem o quanto gostamos de alguém 🙂
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È mesmo uma torta que merece ser partilhada! Tem um aspecto fantástico e certamente é deliciosa!
um beijinho e boa semana
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Bem querida, uma tortinha em tempo record 🙂
Gosto imenso de tortas e esta calhava mesmo bem num dos meus pequenos almoços e mais ainda comida assim, ao ar livre e com amigos! Nada melhor, ai que bom! ❤
Mil beijos e saudades de vocês…
C
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Ficou perfeita! Beijinhos
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Que bom aspecto!Adoro doce de amoras,logo a torta deve ser divinal!
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E que bom é partilhar e poder começar o dia ao ar livre e sentir o cheiro do dia a acordar 🙂
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