Instigada pela minha prima Cecília, residente na Quinta da Vinagreira, já fiz três expedições à uva-da serra. A Caldeira Guilherme Moniz, aqui na ilha Terceira, é o lugar privilegiado para a apanha deste fruto, que se assemelha ao mirtilo e é proveniente de uma planta endémica açoriana.
Na primeira expedição, nós e uns amigos nossos procurámos a uva-da serra mas não trouxemos quantidade significativa. No fim de semana seguinte, e já seguindo as coordenadas da Cecília, encontrámos a planta e deliciámo-nos com as suas bagas agridoces.
Como não há duas sem três, e porque a minha mãezinha nos passou a acompanhar nas expedições e ficou fã incondicional do mirtilo, rumámos de novo ao trilho que conhecíamos para apanharmos mais uns frutos. Trouxemos as nossas cestinhas repletas de uva-da-serra, apesar de termos constatado de que a sua época está a chegar ao fim.
Já dei múltiplas utilizações ao fruto, as quais irei publicando, mas hoje resolvi destacar a compota deste fruto. Uma maravilha da nossa terra açoriana, garanto-vos.
A receita da Cecília é menos doce do que a minha. Apenas utiliza 800 g de açúcar por quilo de fruta, mas como este é um fruto menos doce do que a amora decidi equiparar fruta e açúcar.
1 kg de uva-da-serra
1 kg de açúcar
Coloquei a fruta e o açúcar ao lume, numa panela alta.
Deixei ferver e cozinhar, em lume brando, até fazer ponto estrada ou até o doce, morno, escorrer lentamente na colher.
Obs. Assim que o doce levantou fervura, triturei-o com a varinha mágica. Se gostarem de encontrar algumas bagas inteiras no pão insiram-nas apenas após a trituração das demais.
Não conheci-a este fruto, mas fiquei bastante curiosa com ele!
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Uauauua….não sei como fazes, mas fico-me sempre a babar com as tuas fotos e apesar dos vários frascos que guardo na despensa da colheita deste ano, não consigo deixar de sentir inveja das tuas. É que os olhos comem.
Fico tão feliz de vocês se terem tornado uns adeptos da colheita à uva-da-serra. É pena, nós açorianos, desconhecermos muitas vezes os nossos tesouros , e este frutinho é sem dúvida um deles.
E claro…temos de combinar essa ida ao mercado biológico.
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Que maravilha de compota! Também eu me tornaria adepta da uva-da-serra se ele existisse aqui no continente (será que existe?). É realmente muito semelhante ao mirtilo, quer a planta quer as bagas. Estou deliciada!
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Não conhecia este fruto e fiquei super curiosa.
A compota ficou perfeita…amei.
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Não conheço o fruto, mas estamos empre a aprender 🙂 Gostei! deve ter ficado uma delícia! Eu adoro compotas! Gostei imenso do teu blog, já reparei que a marota da Nadine fez estrados no teu jardim… 😦 És do grupo central, certo? Eu sou de S. Miguel 🙂
Um beijinho e uma semana fantástica!
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Que imagem maravilhosa, uma visão do paraíso.Deu vontade de pegar uma faquinha e passá-la na torrada.
Parabéns pelo post e pela receita.Ficou maravilhosa.Beijos.
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Olá.
Acho que não conheço esse tipo de uva, porém vejo que ficou uma delicia e certamente muito gostosa. A cor e a consistência ficaram fabulosas. Beijinhos da Gina
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Olá Patricia, que belo doce. As bagas parecem mirtillos, é um previlégio poder apanhar a fruta de uma forma tão espontânea, e encher os cestos, ai que alegria!
As fotos estão fantásticas:)
Um grande beijinho.
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Maravilhosa a compota…Também se pode secar o fruto e cortar finamente. Juntar a chá verde e voilá… Obrigada pela prendinha.
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