
Esta receita foi preparada e oferecida pelas senhoras de Angra do Heroísmo à rainha D. Amélia de Orleans e Bragança e ao rei D. Carlos, aquando da visita régia em 1901.
Conta a História que estes doces são uma adaptação de uma receita já existente nesta ilha dos chamados Bolo das Índias. Como se pode imaginar, eram as especiarias da época, trazidas pelos marinheiros, que marcavam os sabores da doçaria – e que mostram a importância de Angra, e do seu porto, no tempo dos Descobrimentos. Assim, ainda hoje é possível sentir a canela e noz moscada no doce, que tinha formato de bolo.
Queijadas Donas Amélias
- 250 g de açúcar
- 5 gemas de ovos
- 2 claras (batidas em neve)
- 100 g de manteiga (derretida e fria)
- 100 g de farinha de milho (o mais peneirada possível)
- 1/2 colher (de sopa) de canela em pó
- 3 colheres (de sopa) de mel de cana/melaço
- 50 g de passas
- 25 g de cidrão (picado muito fino)
- raspa de 1/2 limão pequeno
- 1 pitada de sal
- 1/2 colher (de café) de noz moscada
– Bate-se o açúcar com as gemas até formar uma massa presa, juntando-se depois a canela, as passas, o cidrão, a noz moscada, a raspa de limão e o sal.
– Bate-se mais algum tempo, e quando estiver bem ligado, junta-se a manteiga derretida e fria, de seguida, as claras batidas em neve, e por último, a farinha e o mel.
– Vaza-se a massa em pequenas formas (untadas e polvilhadas) e vão ao forno, não muito quente, em tabuleiros. – Quando cozidas as queijadas, retiram-se das formas e polvilham-se com açúcar refinado.