Uma das características da minha personalidade é ver sempre o copo meio-cheio, em vez de meio-vazio. Penso que este é um dos princípios que devia reger a vida de todas as pessoas. Ou porventura sou uma pessoa de sorte, com um percurso de vida feliz. Talvez seja isso. Outra premissa que norteia a minha caminhada é aprender a observar. E já repararam que as maiores belezas estão na natureza e são fruto dela? Não é em vão que recebemos um banho de energia quando estamos no campo ou junto ao mar.
De vez em quando há que recarregar baterias para conseguirmos enfrentar uma semana de trabalho. Apesar de este fim de semana não ter sido preenchido por atividades bucólicas e marítimas, foi igualmente revigorante, uma vez que tive a possibilidade de conhecer um escritor que admiro, Valter Hugo Mãe, através da iniciativa Encontro com o Escritor, da responsabilidade da Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro.
Tive ainda o gosto de participar numa Ceia Temática, evocativa da visita real de D. Carlos e D. Amélia à ilha Terceira, no Museu de Angra do Heroísmo, e de degustar um menu inspirado na ementa servida no jantar oficial, no Paço Real a 2 de julho de 1901, ao som do violino, da flauta transversal e do violoncelo, com peças brilhantemente interpretadas por Elena Kharambura, Orest Grytsiouk e Mikhayl Roussal.
Já ao terminar o fim de semana, no domingo à tarde, assisti à apresentação do Bombom dos Açores, que decorreu junto à marina da cidade, no Restaurante Cais de Angra e contou com a presença do chefe Márcio Silva, do Chefe Chocolatier Daniel Gomes, quem desenvolveu o bombom mais caro do mundo, da Chefe de Pastelaria Paula Coelho e do Bartender Gustavo Maya. Foi, sem dúvida, um fim de semana memorável.