Estava um pouco reticente em relação a esta receita antes de a experimentar. Não concebia a utilização de massa crua. Cheguei a telefonar de propósito à Paula, a amiga que me aconselhou a receita, para lhe perguntar se não deveria dar pelo menos uma fervura na massa.
Como as instruções eram as mesmas, pensei: Paciência! Se não sair bem, só se perderão os ingredientes.
Como o resultado foi surpreendente, tendo as minhas expetativas sido superadas, resolvi partilhar esta salada agridoce convosco.
Espero que gostem e que se porventura a confecionarem pelas vossas cozinhas me deem o vosso parecer.
1 couve-roxa (de tamanho médio)
2 pacotes de noodles de galinha
3 colheres de açúcar
1 cebola
1/2 pimento vermelho
1/2 pimento verde
6 colheres de vinagre
1/2 copo de óleo
sal e pimenta
Modo de Preparação
Raspa-se a couve para a taça onde a salada já irá ficar.
Parte-se com as mãos os noodles crus (é mais fácil fazê-lo ainda com o pacote fechado).
Coloca-se a massa de noodles, e o respetivo tempero que vem com ela, por cima da couve.
Adiciona-se o açúcar, o vinagre, o óleo, os pimentos picados aos quadradinhos pequeninos e a cebola picada.
Tempera-se com sal e pimenta a gosto.
Envolve-se tudo com uma colher de pau.
A massa macera com os sucos libertados da couve e com o açúcar, o vinagre e o óleo, tornando-se macia, com a consistência final de cozida.
Convém fazer esta salada de véspera e guardá-la no frigorífico. Na hora da refeição, quer seja almoço ou jantar, é um acompanhamento que está pronto a servir.
Poderão também adicionar milho cozido à salada, mas se o fizerem envolvam-no na salada antes de a servir.
A couve-roxa veio da horta da Ilídia numa cesta de legumes que também trazia alho francês e um belíssimo ramalhete de acelgas.
Mais uma vez obrigada.
Bom dia Patrícia. Ainda estou a pensar nesta forma de a massa cozinhar… fantástico. Já para não dizer que estou curiosa qb. Gosto muito de couve roxa e esta alternativa parece-me tão bem 🙂 Beijinhos
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Realmente, que receita estranha! Fiquei com vontade de experimentar. É incrível como a massa fica cozida sem ir ao lume!
Beijinhos,
Inês
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Que receita interessante…gostei imenso.
Beijinhos
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Uma receita bem curiosa. A experimentar, com as couves moribundas que ainda tenho na horta 🙂 Fico contente que tenhas utilizado tão bem as que te dei. Não tens que agradecer. É bom cozinhar com os produtos da nossa horta, mas também é bom partilhá-los com quem, como nós, gosta de os transformar.
Beijinhos e bom regresso às aulas.
Ilídia
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