A ONU declarou o ano de 2016 como o Ano Internacional das Leguminosas, com o propósito de elevar a consciência sobre a potencial importância do papel desses alimentos na promoção da saúde, nutrição, bem como na segurança alimentar e sustentabilidade ambiental.
As leguminosas têm pouca gordura e muita fibra na sua composição. Isso faz com que causem uma sensação de saciedade no organismo. Sendo assim, a fome repentina e os picos glicémicos ficam mais controlados, ajudando no controle da diabetes. As fibras presentes nesses grãos ainda previnem a obstipação organismo. Para além disso, são uma fonte de energia, devido aos hidratos de carbono presentes, de vitaminas, a maior parte do complexo B e de outros minerais importantes: ferro, cálcio, magnésio, zinco, potássio e fósforo. Segundo os nutricionistas, a eficácia das leguminosas é ainda maior se se ingerirem na mesma refeição dois tipos diferentes, para equilibrar a ingestão de aminoácidos.
As leguminosas não são legumes. O termo legume refere-se às partes comestíveis das plantas. Já as leguminosas são tipos de plantas cujas sementes/grãos crescem em vagens: feijão, grão, ervilha, lentilha, soja, amendoim, tremoço, etc. Algumas espécies podem ser consumidas quando ainda verdes, como a ervilha, o feijão e as respetivas vagens. Outras podem ser utilizadas na forma germinada, como os rebentos de soja, de feijão, etc. A grande maioria, porém, é consumida na forma seca. As leguminosas são compostas por 50% de hidra- tos de carbono e cerca de 23% de proteínas, exceto a soja que possui 38%. A soja e o amendoim são oleaginosas (maior conteúdo lípido). Os feijões, a fava, o grão, o tremoço, a ervilha e a lentilha são não oleaginosas (menor conteúdo de gordura). O consumo de leguminosas é muito importante uma vez que estas apresentam qualidades nutricionais desejáveis. Para além disso, podem conservar-se por muito tempo na forma seca ou enlatada e são de fácil preparação.
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No passado sábado, dia 8 de outubro, dinamizei dois workshops no Centro de Ciência de Angra do Heroísmo a convite da Associação para o Estudo do Ambiente Insular. A ação pretendeu sensibilizar crianças e adultos para a importância da inclusão das leguminosas na nossa alimentação. Foram momentos de interação e muita partilha! Obrigada a todas as participantes pela vossa presença e colaboração.
Se tiverem curiosidade em ver os momentos e as receitas do workshop cliquem nos links abaixo.
Vou agora partilhar convosco uma das receitas elaboradas.
Bolachas de Grão-de-Bico e Chocolate (vegan; sem glúten)
Ingredientes
- 1 chávena e meia de grão cozido
- ½ chávena de manteiga de amendoim
- 1/2 chávena de amendoim frito e salgado grosseiramente triturado
- 3 colheres de sopa de açúcar mascavado
- ⅓ chávena de xarope de ácer (utilizei caramelo líquido)
- 1 colher de sopa de extrato de baunilha
- ¼ de colher de chá de sal de mesa
- ¼ colher de chá de fermento para bolos
- ¼ colher de chá de bicarbonato de sódio
- ½ chávena de pepitas de chocolate
Preparação
- Pré-aqueça o forno a 200 C. Forre um tabuleiro com papel vegetal.
- Misture num processador todos os ingredientes até estarem bem incorporado, exceto as pepitas de chocolate.
- Transfira a massa para uma tigela e adicione as pepitas de chocolate. Misture.
- Use uma colher de gelados, ou faça bolas de massa com as mãos e posicione-as bem afastadas umas das outras no tabuleiro.
- Decore com mais pepitas e metades de amendoim.
- Leve ao forno durante 20 a 25 minutos.
Dica para Bolachas em SOS:
Se preferir, prepare a massa de bolachas, coloque-a em película aderente, forme um rolo e congele. Quando desejar, retire-as do congelador, corte rodelas, coloque-as de imediato num tabuleiro forrado com papel vegetal e leve a cozer. Terá bolachas quentinhas e prontas em 25 minutos.
Ficaram mt bonitos gostei mt desta sugestao mt boa bjs
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Obrigada Isa. São deliciosas estas bolachinhas. As crianças adoraram e os adultos também! Beijinhos
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