“As Ilhas Afortunadas são uma lenda medieval. Por vezes o nome é associado a ilhas maravilhosas (por exemplo, com cidades de ouro puro) que teriam existência real e chegavam até a estar indicadas nos mapas náuticos; outras vezes referiam-se declaradamente a ilhas que podiam ser vistas pelos mareantes mas nunca alcançadas. Provavelmente a lenda foi sugerida por fenónemos atmosféricos que provocavam miragens de terras inexistentes no meio do mar.
“onde o Rei mora esperando”- de novo Fernando Pessoa faz uma convolução das lendas da Távola Redonda e do Desejado. Supostamente, depois da batalha de Camlann em que Artur matou Mordred mas foi, ele também, mortalmente ferido, o rei moribundo foi levado para a Ilha de Avalon (uma “ilha afortunada”) onde, em vez de morrer, ficou adormecido para um dia voltar numa hora de suprema necessidade para salvar o seu povo e restaurar o seu reino.”
João Manuel Mimoso in http://www.tabacaria.com.pt/mensagem/Encoberto/Afortunadas.htm
Um doce de colher
Ingredientes gerais
bolacha Maria
creme inglês de tangerina
chantilly de compra
nozes picadas
Ingredientes para o creme inglês
500 ml de leite
15 g de amido de milho
2 ovos
50 g de açúcar (coloquei 100 g)
1 colher de café de aroma de baunilha
rodelas de casca de tangerina (sem a parte branca)
Preparação
1. Numa picadora trituram-se as bolachas suficientes para cobrir o fundo das taças que pretendemos fazer.
2. Prepara-se o creme inglês:
Coloquei todos os ingredientes no copo da Bimby e programei 6 Min/90º/Vel.4
Retirei a casca da tangerina. Deixei arrefecer o creme e coloquei-o no frigorífico até à hora de servir.
3. Coloquei em cada taça a bolacha triturada, duas colheres de sopa de creme bem cheias, chantilly e nozes picadas. Servi de imediato.
Cada vez mais aprecio os doces de colher e ultimamente tenho-os feito com alguma frequência.
Servidos em taças individuais exprimem simplicidade e requinte.
Com este poema e receita participo 10ª Edição do Convidei para Jantar, iniciativa da Anasbageri, este mês dinamizado pela Cristina do blogue Come chocolates, pequena;
hmmm, também adoro doces de colher, a sua versatilidade é enorme 🙂
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simples e com aspecto delicioso! bjs (gostei muito do poema escolhido)
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Olá Patrícia.
Adorei a tua escolha, não só pelo o autor como pela temática do poema. O doce é mais um exemplo do triunfo da simplicidade. Obrigada pela tua participação 🙂
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Adorei a escolha, e adorei o doce que acompanhou essa escolha, uma junção pefeita 🙂
Beijinhos,
Joana
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Muito tentadora esta taça em camadas 😉
Bjs.
Maria
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Olá Patricia,
Escolha muito inteligente do poeta e do poema, sem dúvida que sim !
Adoro, lindos esses “nacos” de lingua portuguesa ! 🙂
O teu doce é simples sim, mas elegante e sem dúvida uma delicia que começa por se degustar com a visão e depois com o paladar !
Adorei a tua participação !
Um beijinho grande ! 🙂
Isabel
http://www.blogdochocolate.com
http://brisa-maritima.blogspot.pt
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Gostei da escolha quer do poema como da receita… excelente!
Também quero participar, só me falta é tempo e inspiração 😉
Bjo
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“Mensagem”, o meu livro de poemas número 1. Gostei muito da escolha “ilhas afortunadas!”
Um beijinho
Sofia
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Oh, que bem escolhido Patrícia, o poema e o poeta 🙂
Belíssima participação. E o code bem simples, enaltece o poema ainda mais.
Um beijinho.
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Tão bonito, Patrícia! Eu sou eternamente fã de Pessoa e de Ilhas Afortunadas. E de creme inglês! Uma excelente combinação e uma bela escolha de poema. 🙂
Um beijo*
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Que maravilha Patrícia. Um poema fabulosamente lindo e uma sobremesa sublime e deliciosa!!
Beijinhos grandes,
Lia.
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Gostei muito da sua participação. O poema é lindo e o doce irresistível!
Beijinhos;
Aurea Sá
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Obrigada pelas suas palavras e visita. Bjs
patrícia
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