Ao contrário do que venho lendo nos diferentes blogues que sigo, as condições atmosféricas pelo continente têm-se apresentado muito invernosas. A culpa é do anticiclone dos Açores, tão temido pelos continentais. Por aqui o tempo tem facultado dias quentes e bonitos (e lá estamos nós a associar o bonito ao céu azul, ao mar calmo e à leve brisa como se não existisse beleza na chuva copiosa, no nevoeiro denso e no mar embravecido).
E eu continuo a apreciar à mesa frutos do mar, desta vez conjugados com frutos da horta.
E hoje para o jantar…
Moreia com arroz de couve
Preparação da moreia
Corta-se o peixe de alto a baixo, retiram-se-lhes as entranhas e a espinha.
Corta-se em postas com 3 ou 4 dedos de altura.
Lava-se o peixe. Reserva-se.
Faz-se um vinha-d’alhos bem forte (alhos esmagados, vinho branco, massa-malagueta, louro, piripiri, sumo de limão ou lima e sal)
Mergulha-se o peixe nesta marinada de um dia para o outro.
Antes de se fritar o peixe, escorre-se a marinada.
Secam-se as postas com papel de cozinha antes de envolvê-las em farinha de milho.
Levam-se as postas a fritar em óleo bem quente.
Deve-se deixar tostar o peixe, sem secá-lo em demasia. A pele frita da moreia é um petisco uma vez que o seu sabor se assemelha a torresmos de porco. O interior do peixe é alvo e macio muito idêntico ao do congro.
Preparação do arroz de couve (para cerca de uma chávena e meia de arroz)
Lavam-se as couves e cortam-se em tiras com a grossura de mais ou menos um dedo (não as corto tão fininhas como se fosse para caldo-verde). Reserva-se
Faz-se um refogado com meia cebola e 3 dentes de alho.
Adicionam-se as couves- um punhado- ao refogado. Acrescenta-se mais um pouco de azeite e salteiam-se as couves mexendo com uma colher de pau.
Junta-se o arroz e três chávenas de água a ferver (coloquei quatro para ajudar a cozinhar a couve).
Adicionei um caldo de carne e sal.
Envolvi tudo novamente com a colher de pau.
Deixei levantar fervura. Mexi com a colher de pau. Tapei o tacho e deixei cozinhar em lume baixo até a água se evaporar.
hummm que delícia. Está tudo com um aspecto divinal.
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Obrigada amiga cozinheira.
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Tudo tem a sua beleza, quer sejam dias de sol ou de chuva (apesar de aqui estar esmo impossível e tudo voar com o vento) mas nós também não sabemos o que queremos, quando tinhamos bonitos raios de sol as pessoas diziam que precisavamos de chuva, agora que a temos reclamam que querem sol..lool. Mas falando no teu pratinho que está com um aspecto delicioso e que adoro, é daquelas refeições que faça chuva ou sol sabe-me sempre muito bem e que adoro..beijinhos
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A beleza está nos olhos de quem a vê. Ainda bem que gostaste da sugestão de hoje.
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Estou oficialmente invejosa!!!
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Com inveja da boa, espero! Um beijinho
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Pois por aqui parece que o Inverno chegou, está tanto vento, chuva e frio que acho que nem em Dezembro o clima esteve assim!
A tua refeição parece mesmo aconchegante para estes dias!
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De facto este é um prato mais para o inverno, mas as moreias são mais saborosas a partir desta altura do ano e até outubro. É o que dizem os pescadores por cá.
Um beijinho
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É verdade, por cá o tempo já teve melhores dias. Na minha caminhada de hoje para o trabalho o céu estava de um cinzento tão carregado que parecia que ia cair em cima de mim! Ainda assim é bonito: os recortes dos predios da cidade contra o escuro do céu ficam mais vivos e as cores mais intensas, para alegrar a caminhada.
Nunca comi moreia e faz muito tempo que nã como congro, acho que já nem me lembro do aspecto e sabor. Ainda rende a pescaria caseira? Caneco, tenho que me mudar para os Açores! Há aí alguma vaguinha para uma rapariga simpática e seu moço?
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Uma caldeirada com congro é uma delícia, mas é um peixe de águas mais profundas. O mergulhador cá de casa fica-se pela costa, e faz muito bem pois assim está mais perto de casa. E sim a pescaria ainda rende, ou melhor, está a começar. Quanto à mudança para os Açores, estas ilhas estão a precisar de caras novas. Sim, venham e serão muito bem recebidos.
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Há quem não aprecie moreia e que diga que é um peixe que causa alguma impressão por ser parecido a uma cobra (as enguias também o são e não deixam de reunir apreciadores). Eu confesso que não gostaria de dar de caras com uma moreia em meio sub-aquático. Em meio terrestre ela é muito bem-vinda, um petisco até, apesar de eu preferir a bela garoupa (grelhada, de preferência)
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Obrigada pelo comentário no meu blog.
Estive a ver aqui o seu cantinho e adorei, fiquei fã.
Em relação a este pratinho:
Hum….
Hummmm…que maravilha…adorei, ficou perfeito….fantástico…
Bjs
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E seja bem-vinda Narwen ao meu cantinho.Apareça quando quiser.
Um beijinho
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O teu arrozinho está apetitoso! Quanto à moreia… é um daqueles peixes que não aprecio 😦 É como dizes… Mas adoro peixe frito!!!
Quanto ao Anticiclone dos Açores… os continentais não o devem temer, pois ele é o responsável pelo tempo seco no Inverno… ele tem é andado mais pelos nossos lados…! Graças a Deus!! Ao menos que faça jus ao nome!
Bj.
Maria
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Pois quando o anticiclone anda por aqui os continentais sofrem mau tempo. Ele que continue por cá. Pelo menos o mar tem estado bom para o mergulho e para a pesca, claro.
Ficas-te então pelo arrozinho. Uma boa escolha, sem dúvida.
Um abraço
Patrícia
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Ai meu Deus, o que eu acabei de encontrar aqui, moreia frita que eu adoro!!! Então quando a pele fica estaladiça, ai que grande perdição.
Os dias realmente por aqui estão muito feios, mas com esses pratos de peixe ficavam bem melhores.
Um beijinho e bom fim de semana
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Sabes, Gisela, chega a uma altura em que já não podemos ver carne à nossa frente. E eu sou bem mais fã do peixe. Ainda bem que gostaste desta sugestão apetitosa.
Beijinhos
Patrícia
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Olá Patrícia
Fico sempre curiosa com a moreia que nunca provei e esse aspecto crocante é tentador. Gosto sempre dos dias e aceito bem os excessos de chuva de calor, desde que não me doa nada 🙂
Beijo
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